As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), que englobam a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, são condições crônicas que afetam o trato gastrointestinal e têm impactado cada vez mais a população brasileira. Nos últimos anos, o número de casos e internações relacionadas a essas doenças cresceu de forma significativa, especialmente em áreas urbanas e entre os jovens. Entender esse cenário é fundamental para ampliar a conscientização, melhorar o diagnóstico precoce e garantir um tratamento eficaz que proporcione melhor qualidade de vida aos pacientes. Neste artigo, vamos apresentar um panorama atual da epidemiologia das DII no Brasil, destacando dados importantes e os desafios enfrentados pelo sistema de saúde e pela sociedade.
Crescimento nas Regiões Industrializadas e Urbanas
As regiões mais afetadas são as áreas urbanas e industrializadas do país, especialmente as grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. A concentração de casos nessas regiões pode estar relacionada a fatores ambientais, estilo de vida urbano e exposição a agentes que influenciam o sistema imunológico, como poluição e dieta.

Perfil dos Pacientes: Jovens e Diferenças de Gênero
As DII atingem principalmente jovens entre 15 e 30 anos, faixa etária em que os sintomas costumam surgir e impactar a qualidade de vida. Além disso, há variações na prevalência entre homens e mulheres, embora ambas as populações sejam significativamente afetadas. Esse perfil reforça a importância de atenção especial a essa faixa etária para diagnóstico e tratamento precoces.
Impacto Socioeconômico das DII no Brasil
Além do impacto na saúde dos pacientes, as DII geram custos elevados para o sistema de saúde, principalmente devido aos tratamentos complexos e medicamentos biológicos, que são caros. Outro ponto importante é a perda de produtividade no trabalho, causada por afastamentos e limitações físicas decorrentes dos sintomas da doença. Isso representa um desafio para a economia e para as políticas públicas de saúde.

Diagnóstico Tardio e Suas Consequências
Diversos estudos apontam que o diagnóstico das DII no Brasil frequentemente ocorre de forma tardia, com intervalo médio de até um ano entre o início dos sintomas e a confirmação da doença, especialmente em regiões como o Nordeste.
Esse atraso se associa a quadros mais graves, maior risco de complicações e necessidade de internações prolongadas, além de impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes.

O aumento das Doenças Inflamatórias Intestinais no Brasil, especialmente nas regiões urbanas e entre os jovens, exige atenção redobrada de profissionais de saúde e da população. O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento multidisciplinar são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir os custos sociais e econômicos.
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