Meditação

Dieta e Qualidade de Vida nas Doenças Inflamatórias Intestinais

A alimentação tem um papel fundamental no controle das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), como Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa. Saber o que comer e o que evitar pode ajudar a reduzir os sintomas, prevenir crises e melhorar muito a qualidade de vida.

sobremesa de iogurte

Alimentos que podem piorar os sintomas

Alguns alimentos são conhecidos por irritar o intestino inflamado e podem desencadear ou agravar crises, especialmente durante os períodos de atividade da doença. Entre eles, destacam-se:

  • Álcool e cafeína: Bebidas como café, chá preto, chá verde e bebidas alcoólicas podem acelerar o trânsito intestinal e irritar a mucosa, piorando diarreia e dor.

  • Lactose: Muitos pacientes com DII têm dificuldade para digerir o açúcar do leite (lactose), pois a inflamação reduz a produção da enzima lactase, causando gases, inchaço e diarreia.

  • Fibras insolúveis: Presentes em alimentos como pão integral, cascas de frutas grossas, verduras e legumes crus, essas fibras aumentam a movimentação intestinal e podem intensificar a diarreia.

  • Alimentos gordurosos e processados: Frituras, embutidos, comidas prontas, doces e alimentos muito condimentados irritam o intestino e devem ser evitados.

  • Alimentos que causam gases: Feijão, brócolis, couve-flor, repolho e outros vegetais crucíferos podem aumentar o desconforto abdominal.

Cada pessoa pode reagir de forma diferente, por isso é importante observar quais alimentos pioram seus sintomas e evitar esses gatilhos.

hamburguer

Estratégias nutricionais na fase aguda da doença

Durante as crises, quando os sintomas estão mais intensos, a alimentação deve ser ainda mais cuidadosa para não piorar a inflamação e garantir a nutrição adequada. Algumas recomendações importantes são:

  • Suplementação de vitaminas: As vitaminas B1, B2 e K são frequentemente indicadas para compensar perdas e deficiências comuns em pacientes com DII.

  • Ajuste na ingestão de proteínas: É importante garantir proteínas suficientes para ajudar na cicatrização e manutenção dos tecidos, mas sem exageros que possam sobrecarregar o intestino.

  • Preferência por alimentos de fácil digestão: Evitar alimentos fibrosos, gordurosos e irritantes, optando por preparações simples e naturais.

O acompanhamento com nutricionista é fundamental para personalizar essas orientações conforme a fase da doença e necessidades individuais.

Relação entre microbiota intestinal e DII

O equilíbrio das bactérias que vivem no intestino, chamado microbiota, tem grande influência na inflamação e na saúde intestinal. Dietas que ajudam a manter esse equilíbrio são importantes para o controle da doença.

  • Dietas anti-inflamatórias: Como a dieta mediterrânea, rica em frutas, verduras, peixes, azeite de oliva e grãos integrais, que ajudam a reduzir a inflamação.

  • Probióticos específicos: Certas cepas de bactérias benéficas podem auxiliar na restauração da microbiota e melhorar os sintomas, mas devem ser indicados por profissionais.

Manter uma microbiota saudável é uma estratégia complementar para o manejo das DII.

O Superfoods em pó é formulado com 15 alimentos amazônicos que nutrem e equilibram a microbiota intestinal, promovendo um ecossistema saudável no intestino. Seus ricos ingredientes em fibras prebióticas ajudam a manter o equilíbrio entre as bactérias boas e as ruínas, melhorando a digestão e o funcionamento intestinal.


Além disso, o produto evita calorias vazias e açúcares, contribuindo para a saciedade e um intestino mais saudável, sem o uso de aditivos artificiais. Essa composição natural e regenerativa apoia a saúde digestiva e o bem-estar geral.

Manejo do estresse e saúde mental

O estresse e a ansiedade têm impacto direto nas doenças inflamatórias intestinais, podendo desencadear ou agravar as crises. Por isso, cuidar da saúde mental é parte essencial do tratamento.

  • Técnicas como mindfulness, meditação e terapia psicológica ajudam a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar.

  • O suporte emocional contribui para a adesão ao tratamento e melhora da qualidade de vida.

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A alimentação adequada, evitando alimentos que irritam o intestino e apostando em uma dieta equilibrada e anti-inflamatória, é fundamental para controlar as Doenças Inflamatórias Intestinais. Além disso, o cuidado com a saúde mental e o manejo do estresse são aliados importantes para prevenir crises.


Se você convive com DII, procure orientação especializada para montar um plano alimentar personalizado e cuidar do seu corpo e mente de forma integrada.


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Autora do texto

Autora

Natália Mozzelli

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