1º de novembro, Dia Mundial do Veganismo, é uma data criada para celebrar uma ideologia de vida que respeita todos os seres vivos, sem distinção de espécie. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o veganismo não é apenas uma escolha alimentar: ele está profundamente ligado à defesa dos direitos dos animais, à preservação do meio ambiente e à justiça social.
Quando se fala em veganismo, muitos ainda o enxergam como uma ideologia radical, uma imposição que desafia tradições alimentares e culturais. No entanto, essa visão ignora a essência fundamental do veganismo e sua proposta regenerativa, que busca restaurar o equilíbrio na relação entre os animais humanos e os não humanos, evitando a exploração e a crueldade contra outras espécies com as quais compartilhamos este planeta, e cuja existência é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas que nutrem a vida na Terra.
Mas afinal, o que é o veganismo?
O veganismo é um estilo de vida que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração animal, seja na alimentação, moda, testes cosméticos, decoração, entretenimento ou qualquer outro propósito que serve à espécie humana em detrimento da liberdade, do comportamento natural das espécies, do sofrimento e da aniquilação de seus habitats, sempre alinhado ao princípio do respeito e da compaixão.
Na alimentação, isso se traduz em uma dieta 100% à base de plantas, que exclui o consumo de carnes, laticínios e derivados, ovos, peixes, frutos do mar e, sim, até mel. Além de ser uma escolha ética, o veganismo também está associado a benefícios para a saúde humana e à preservação ambiental, já que a produção de alimentos à base de plantas em sistemas agroflorestais e orgânicos costuma demandar menos recursos naturais, regeneram áreas que foram desmatadas e, portanto, mitigam o impacto humano nas mudanças climáticas, coisa que a pecuária e outras práticas intensivas ou extensivas de exploração animal fazem
Como o veganismo se conecta à floresta Amazônica?
O veganismo e a Amazônia estão profundamente conectados quando pensamos na preservação da biodiversidade e no impacto positivo que uma alimentação baseada em plantas pode ter sobre o meio ambiente. A floresta amazônica, rica em vida essencial para o equilíbrio climático do planeta, é frequentemente ameaçada pela expansão da pecuária e da monocultura voltada à produção de alimentos para animais, principais responsáveis pelo desmatamento.
Ao optar por uma alimentação vegana, escolhemos um sistema alimentar que protege a floresta. Os produtos feitos de plantas, especialmente quando cultivados de forma regenerativa, exercem um impacto ambiental muito menor do que os derivados da pecuária intensiva. Essa escolha reduz a pressão sobre os ecossistemas naturais e promove a regeneração da biodiversidade.
Radical não: regenerativa da raiz ao prato!
A floresta Amazônica, um dos biomas mais ricos do mundo, abriga milhares de espécies, mas enfrenta ameaças constantes. A pecuária intensiva e a expansão do agronegócio são as principais causas do desmatamento. A criação de pastos para gado e o cultivo de monoculturas para alimentação animal são responsáveis por devastar grandes áreas desse ecossistema vital.
Ao adotar o veganismo, você contribui para a redução dessa pressão sobre a floresta. Uma alimentação vegana valoriza a biodiversidade de plantas e promove sistemas agrícolas mais sustentáveis, que podem ajudar a regenerar solos e ecossistemas, como os Sistemas Agroflorestais (SAFs) e comunidades extrativistas, responsáveis pela produção dos superalimentos amazônicos presentes nos produtos da Mahta. Sistemas estes que integram o cultivo de alimentos com a conservação da floresta, gerando renda para comunidades locais enquanto preservam a biodiversidade.
A ética vegana, enraizada na ideia de justiça, se estende não apenas aos animais, mas também ao planeta e às pessoas. O veganismo desafia o especismo — a crença de que a vida humana é mais valiosa do que a de outros seres. Reconhecendo que todos os seres têm o direito de viver livres de exploração e sofrimento, o veganismo oferece soluções para problemas ambientais e sociais que enfrentamos. A indústria pecuária, além de destruir habitats, contribui significativamente para as emissões de gases de efeito estufa, a poluição dos rios e oceanos, e a desigualdade social, ao monopolizar vastas áreas de terra e recursos que poderiam ser usados para cultivar alimentos para a população.
A Mahta é feita de plantas, como a floresta
Acreditamos que uma alimentação saudável e nutritiva deve vir da natureza, sem comprometer o futuro do planeta. Nossos produtos, feitos a partir de superalimentos da Amazônia, utilizam práticas sustentáveis que respeitam o ciclo natural da floresta e as comunidades que dependem dela. Ao escolher uma alimentação regenerativa e à base de plantas, você promove um ciclo virtuoso que mantém a floresta em pé, protege a biodiversidade e fortalece a justiça socioambiental.
Neste Dia Mundial do Veganismo, convidamos você a refletir:
- O que você come está derrubando ou regenerando o planeta?
- Sua proteína está desmatando ou preservando a floresta?
- Podemos alimentar o mundo sem destruir ecossistemas e sem causar sofrimento animal?
Escolher o veganismo é escolher a vida em todas as suas formas. É proteger a floresta, as pessoas, os animais e o futuro do planeta. Priorize a alimentação feita de plantas, regenerativa e sustentável.
Produtos veganos de verdade, porque vêm da Mahta.